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quinta-feira, 14 de junho de 2012

Por Terra a Construção do Homem e a Construção de Vidas

No chão os destroços do que antes foi um plano de vida. Do papel tomou forma, ganhou altura. Quis ser Arranha-Céu. Mas, hoje por terra, a construção do homem, e a construção de vidas. Enquanto tremia, pessoas corriam, o desespero por dentro e por fora, dos que voltavam do trabalho e dos que dele nem mesmo puderam sair. Vejo a mulher apaixonada, que conversava com o marido, e viajava nas palavras cheias de amor que este lhe enviava através de sms, e entorpecida por aquele momento, ansiando o próximo, nos braços do amado, não sentiu o chão desfazendo-se sob teus pés, nem o mergulho que neste fez, para não mais retornar. Vejo um monte crescente de papelão sobre papelão, do lado do casal que ali na calçada um pouco empoeirada, não mais que suas roupas, sentaram para descansar antes de finalmente voltar para casa, depois de uma cansativa busca. E há quem recrimine esse meio de viver... -Pois estes, que infelicidade, deram eternidade ao tal descanso- Vejo o grupo de jovens tão sonhadores e desejosos de aprender, escorregando nos últimos segundos de vida, naquela última noite que tinham, sem querer dar adeus, deixando tudo para trás...

_E assim, uns vão pagando pelos erros que outros cometem, as pequenas massas cinzentas são mal trabalhadas, os esforços parecem ser não tão eficazes. Muitas falhas, com um preço bastante alto. Por isso, eu digo: Viver está ficando demasiado perigoso, nem mesmo a natureza nos polpa_.

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