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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Tolices de Uma Mente Inquieta.

Traz-me de volta, quando cansada ficar.
Uma mente que ferve a cada pensar.
Perturba-se quando vazia está.
Quando está cheia não se contém
Desprende-se, e me leva embora.
Pra longe ou perto, em qualquer hora.
No vago tempo a pensar, vagar
No pensamento prender-se, isolar.
Outros momentos então, relembrar.
Lembrando do que já não se tem,
Deixar o momento passar,
Perdido e ausente.
Algo, ou alguém.
Se foi, levou-se, desfez.


Parei de me entender.
Acho que nunca isso eu soube bem.
Cansado de não entender nada
E o tempo vai passando, e eu fico pensando...
Será que nunca hei de cansar de pensar?                       
Tolice. É tudo mesmo uma tolice.
Tolice de uma mente inquieta,
Essas palavras também são tolices.
Querer parar de pensar é uma tolice.
Meus pensamentos são tolices
Tu, que ouso a dizer: Sortudo.
Conforta tua cabeça no travesseiro,
Deita-se em tua cama,
E sem um único pensamento
Vai-se com a noite,
Enlaçado num profundo sono.


Eu fico a vagar, noite a atravessar
Dançando na cama “um vira-vira” terrível.
Fecho meus olhos,
Vê lá, que não é por tentar.
Mas nem reza faz meu sono chegar.
Fico eu: A pensar, dançar, pensar...
Essa dança é interminável, meu amigo.
Uma insanidade a cada noite
Uma viagem nova, um lugar novo
Pessoas diferentes...
Aqui, na minha mente.
Tem chegada.
E o mesmo ponto de partida.
Que só sossega quando por fim, alvorece.
E meus olhos vêem os primeiros raios de sol.
Meus ouvidos escutam os galos,
Num canto constante. 
Minhas pernas se apressam.
Logo em saltar da cama. 


                                                                                                
Nem mesmo do avesso parece ter algum sentido.
                                                                                                







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